sexta-feira, 14 de outubro de 2011

História De Morrinhos






Morrinhos é um município brasileiro que está localizado na região sul do estado de Goiás. Sua população 40.838 habitantes. O nome Morrinhos foi escolhido para identificar a cidade, devido a existência de três acidentes geográficos na região: Morro do Ovo, Morro da Cruz e Morro da Saudade.

A chegada de Antônio Corrêa Bueno

A história de Morrinhos remonta a primeira metade do século XVII, quando o produtor rural Antônio Corrêa Bueno e seus irmãos, naturais da cidade de Patrocínio/MG, chegaram as terras que hoje compreendem o município de Morrinhos. Antônio Corrêa Bueno e seus irmãos vieram atraídos pela fertilidade do solo e ótima topografia, ideal para a criação de gado e cultivo de lavouras. Alguns anos mais tarde, famílias vindas de São Paulo e Minas Gerais se instalaram na região, promovendo seu rápido desenvolvimento. Uma pequena igreja foi erguida e, em sua volta foi formando uma vila que, em seguida, seria batizada de Nossa Senhora do Carmo, nome dado a padroeira do lugarejo e atualmente padroeira do município. Outros nomes também foram dados ao local no decorrer dos anos, Nossa Senhora do Carmo dos Morrinhos, Vila Bela do Paranaíba e Vila Bela de Nossa Senhora do Carmo de Morrinhos. O pequeno povoado foi se desenvolvendo muito, até ser levado a Distrito no ano de 1845. Do ano 1855 a 1859, o povoado viveu um curto período como Município, retornando a condição de Distrito logo depois. Mas em 1882, o Distrito foi elevado definitivamente à condição de Município, agora com o nome de Morrinhos.

Formação Administrativa – Judiciária

criou-se o distrito com sede no arraial de Vila Bela de Morrinhos, no então município de Santa Cruz (atual Santa Cruz de Goiás). O município com a denominação de Vila Bela de Paranaíba, Quatro anos mais tarde pela resolução provincial nº6 de 19 de agosto foi restabelecido, definitivamente com o nome de Vila Nossa Senhora do Carmo de Morrinhos ou Vila Bela de Morrinhos, pela lei provincial nº468, de 19 de julho de 1871, com território desmembrado então município de Pouso Alto. Reinstalado em 3 de fevereiro de 1872. A lei nº686, de 29 de agosto de 1882, concedeu faros de cidade ao atual topônimo Morrinhos a sede municipal. O município e constituído por um só distrito da sede.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Governo Populista no Brasil




Apesar de habitualmente convencionar-se o período de 1945 a 1964 como o auge do populismo é importante ressaltar que suas raízes não remontam desta época. As suas origens estão na Revolução de 1930. O populismo não foi um advento tipicamente brasileiro, mas latino americano. Trazia a marca de suas origens: a política ambígua como produto de forças transformadoras e contraditórias. Notabilizado por Getúlio Vargas que usou e abusou do carisma pessoal, dos discursos melodramáticos e do uso da propaganda massiva, características consagradoras do grande ícone populista que, ainda hoje, inspira os hábitos e comportamentos das lideranças políticas contemporâneas. Seu discurso nacionalista, a concentração de poderes políticos, uma delicada teia de interesses e alianças proporcionaram-lhe longa permanência a frente da presidência do Brasil. O populismo de Vargas saudava valores e idéias que o credenciava como “grande líder” porta-voz das massas, fundamentando o seu discurso em projetos de inclusão social. Contudo o exemplo que ratifica a contradição do populismo é a denominação dada à Vargas que conseguia, ao mesmo tempo, ser o “pai dos pobres” e a “mãe dos ricos”.
Segundo o sociólogo Francisco Weffort, o populismo, como "estilo de governo", é sempre sensível às pressões populares; simultaneamente, como "política de massa", procura conduzir e manipular as aspirações populares. Isto significa que, aparentemente o comando estava com o povo, porem na realidade, sem aperceber-se a massa popular era sutilmente controlada pelo governante. Podemos retirar a conclusão do que representou o populismo a partir de 3 aspectos:
No plano político/econômico foi o deslocamento do pólo dinâmico da economia - do setor agrário para o urbano -, através do processo de desenvolvimento industrial, em grande parte iniciado pela revolução de 1930.

Eurico Dutra (1946-1951)
Getúlio Vargas – PTB (1951 – 1954)
Juscelino Kubitschek – PSD (1955 – 1961)
Jânio Quadros – PTN (1961)
João Goulart – PTB (1961 - 1964)


*Fonte:http://historiademestre.blogspot.com

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Ascensão dos regimes totalitários na Europa.

Em janeiro de 1995, o mundo celebrou os 50 anos da libertação do campo de extermínio de Auschwitz pelo Exército da URSS, sob o comando do marechal Ivan Koniev. Mas o que significa relembrar Auschwitz?
O campo de concentração da Auschwitz, na Polônia, foi um dos mais fortes símbolos do nazifascismo, sistema totalitário que se manifestou na Europa entre os anos 1919 e 1945. Construído pelos alemães em 1940 com a finalidade de exterminar judeus, ciganos, homossexuais ou simplesmente opositores do regime nazista, Auschwitz representou o que de mais sórdido a humanidade pode criar.

Fascismo : origem e expansão mundial.

Destruição material, perdas humanas e mutilações, obscuridades cultural, desemprego e inflação - essa era a conjuntura européia após a Primeira Guerra Mundial. Da sociedade insatisfeita irromplam greves e revoltas, mobilizações que contestavam a ordem liberal. O terreno parecia preparado para a revolução operária. Em vez disso , desenvolveram-se movimentos antidemocráticos e próditatoriais, totalitários e semitotalitários.

"Fasci di combattimento "

Após 1918, a Itália encontrava-se numa situação crítica, apesar de pertencer ao bloco vitorioso da Primeira Guerra Mundial. O orgulho nacional sofrera humilhações nos campos de batalha: as pretensões expansionistas de antes do conflito não se haviam consolidado; o país estava mergulhado na retração econômica, com milhares de desempregados e muitas agitações sociais.
A perspectiva da estagnação econômica e o crescimento das forças operárias de esquerda fizeram com que o Partido Socialista chegasse a ter 216 mil membros em 1920. Nesse ano, a Itália assistiu a um amplo movimento de ocupação de fábricas, com a formação de Conselhos Operários nas unidades produtivas. Tudo isso apavorou a alta burguesia: o medo da revolução foi o principal motivo que levou os representantes do grande capital a descartar os partidos conservadores tradicionais e apoiar política e financeiramente os grupos de extrema-direita.
Fundado em 1921, o Partido Nacional Fascista tinha noções mais realistas quanto à conquista do poder e assumiu o "trabalho sujo" de defesa da ordem de um modo mais brutal e eficaz que os partidos tradicionais da direita. O termo fascismo vem do italiano fascio, palavra derivada de fascis, que em latim significa feixe, fardo de varas. O fascis era usado pelos magistrados romanos para açoitar condenados por crimes. Benito Mussolini, líder da organização, usou o plural, fasci, para designar os grupos de combate do seu partido, os fasci di combattimento, que passaram a atacar sindicatos, jornais e comícios socialistas e comunistas.
Em meados de 1922, os fascistas já haviam assegurado o apoio de setores da pequena-burguesia, que temiam o avanço da esquerda. Em 27 de outubro, os militantes fascistas, chamados Camisas Negras, realizaram uma passeata, a Marcha sobre Roma. Nela, exigiam equilíbrio social, mas o pano de fundo era a tomada do poder. Este lhes foi entregue sem necessidade de confronto com as forças do aparelho do Estado. Pressionado pelos grupos que apoiavam o movimento, o rei Vitor Emanuel III demitiu o primeiro-ministro e convidou Mussolini para organizar um novo governo dentro das normas do sistema parlamentarista em vigor.

O Terceiro Reich

A crise da Alemanha no período entreguerras assemelhava-se à da Itália, com a agravante de que os alemães, derrotados no conflito, pagavam indenizações às potências vencedoras. A economia alemã estava totalmente desestruturada e a sociedade dava sinais de desespero diante do crescimento das lutas sociais e do desemprego. Além disso, o orgulho nacional estava ferido, tanto pela derrota militar como pelas cláusulas do Tratado de Versalhes.
Essa situação gerou duas propostas antagônicas , que se diziam capazes de solucionar a crise alemã. De um lado, a esquerda, representada pelo Partido Social-Democrata e pelo Partido Comunista Alemão, e do outro, a extrema-direita, representada principalmente pelo Partido Nazista (o termo nazismo é a forma abreviada da palavra composta National-Sozialistischered, Deutsche Arbeiterpartei, Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães) .
Tal como acontecera na Itália, o grande capital e a pequena burguesia, temerosos do avanço da esquerda, optaram pelo apoio aos nazistas, liderados por Adolf Hitler.
Entre 1933 e 1939, o Estado alemão adotou uma política expansionista, militarista, racista e nacionalista exacerbada. Essas diretrizes acabaram arrastando os alemães para uma nova guerra mundial.

Autoritarismo na Península Ibérica

Na Europa e em outras partes do mundo, o fascismo italiano e o nazismo alemão serviram de inspiração e modelo para movimentos políticos direitistas e para regimes autoritários, que não apenas reprimiram seus opositores, no melhor estilo de Mussolini e Hitler, como chegaram a estabelecer uma organização corporativa do Estado. Do final da década de 1920 até o final da década de 1930, regimes autoritários desse gênero, vistos como fascistas ou fascistizantes, lançaram raízes na Península Ibérica e só desapareceram em meados dos anos 1970.Em Portugal, essse regime recebeu o nome de salazarismo - alusão ao estadista português Antônio de Oliveira Salazar; na Espanha, ficou conhecido como franquismo, devido ao nome de seu líder, o general Francisco Franco.


O salazarismo em Portugal

A república portuguesa foi proclamada em 1910. Todavia, o novo regime não conseguiu solucionar sérios problemas de ordem socioeconômica, como o desemprego e a difícil situação dos trabalhadores urbanos e rurais. Isso contribuiu para o golpe militar de 1926, encerrou a experiência da República parlamentarista.

O franquismo na Espanha

Proclamada em 1931, a república espanhola enfrentou uma série de perturbações políticas. Até 1934, o poder esteve nas mãos da esquerda, que foi sucedida por um governo controlado pela direita.
As eleições de fevereiro de 1936 reconduziram ao poder a Frente Popular ( uma coligação formada por socialistas, grupos republicanos e comunistas ), graças às alianças de trabalhadores organizadas por todo o país. A vitória da esquerda provocou uma reação violenta, de caráter terrorista, dos grupos de direita e extrema-direita contra o governo eleito. Tornaram-se comuns os assassinatos de dirigentes da Frente Popular e de militares republicanos.


A militarização japonesa

A chamada Revolução Meiji, iniciada em 1868, marcou a entrada do Japão na corrida imperialista do século XIX. Para conquistar a supremacia na Ásia, as elites japonesas surgiram dois caminhos: o domínio econômico e o do expansionismo militar. O domínio econômico efetuou-se pela conquista de mercados; o expansionismo militar, por meio da tentativa de excluir os concorrentes na região.
O Japão, ao final dos anos 1930, apresentava-se ao mundo como uma nação forte e determinada a manter e ampliar sua hegemonia na Ásia - especialmente no que se referia aos territórios que ocupava na China. Seus dirigentes consideravam a URSS a grande rival em termos de hegemonia no Extremo Oriente. Assim, em 1936, o governo japonês assinou um pacto com a Alemanha, o Pacto Anti-Komintern, isto é, contra a URSS e o que ela representava: o comunismo. A composição do Eixo, uma das alianças políticas que se envolveu na Segunda Guerra Mundial, estava a caminho.

O impacto ideológico do fascismo na América

Fascistas, comunistas, socialistas e militantes das mais variadas correntes políticas apresentaram-se contra as democracias liberais, consideradas responsáveis pela desordem social e econômica que se manifestou após o crash de 1929. Esse fenômeno mundial - a busca do reordenamento de uma sociedade em crise - também se fez presente no continente americano. Foi nessa conjuntura que surgiu o ideário fascista na América.

Carnaval

COLÉGIO ESTADUAL SILVIO GOMES DE MELO FILHO
Carnaval e História do Carnaval
Aluno: Thalles Teixeira Morrinhos-Go 02/03/2011

O Que é : O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval.
História do Carnaval :O entrudo chegou ao Brasil por volta do século XVII e foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como Itália e França, o carnaval ocorria em formas de desfiles urbanos, onde os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. Personagens como a colombina, o pierrô e o Rei Momo também foram incorporados ao carnaval brasileiro, embora sejam de origem européia.
No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX. As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais.
No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas. As músicas deixavam o carnaval cada vez mais animado.
Marchinhas de Carnaval : As marchinhas animam o carnaval e fazem parte da tradição carnavalesca no Brasil. Conheça as principais letras.
CACHAÇA
Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Héber Lobato, 1953
Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão
Pode me faltar tudo na vidaArroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Pode me faltar o amor
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Brasil da Primeira República


   A primeira República, também conhecida como República Velha, foi o período que abrange a Proclamação da República até a revolução de 1930. Em 15 de novembro de 1889, houve uma reunião para decidir acerca da república no Brasil através do voto popular. O Brasil que D. Pedro2 e seus familiares tiveram de abandonar ás pressas era um pais rural,no qual a agriculta permanecia como atividade predominante. O governo provisório foi inicialmente comandado por marechal Deodoro da Fonseca que estabeleceu algumas modificações como a reforma do Código Penal, a separação da Igreja e do Estado, a naturalização dos estrangeiros residentes no país, a destruição do Conselho, a anulação do senado vitalício entre outras. Apesar de reconhecida, a República sofreu grandes dificuldades, pois houve revoltas que a colocaram em perigo. Em 23 de novembro de 1891, Deodoro da Fonseca renunciou a presidência por ter tomado providências para fechar o Congresso, fato que gerou a primeira revolta armada e por este principal motivo Deodoro deixou o poder para evitar o desenrolar da revolta.